Galáxia • o triste fim do twitter br
O fim de uma era, a segunda temporada de Pachinko e um podcast especial
Como alguém que teve o caráter formado nos corredores da Web 2.0, sempre fui o que chamam de ~early adopter. Tem uma rede social nova? Vou logo garantir o meu usuário. Com o Twitter foi assim: dezesseis anos atrás, baixei um aplicativo e comecei a gritar para meus dois seguidores o que estava pensando. Mesmo com altos e baixos, sempre foi o lugar onde eu voltava para reclamar da vida ou tentar entender o meme do momento. Era uma tuitera raiz, aquela pessoa que infelizmente entende todos os posts da finada Escriba do Umbral e com um humor tão específico que só quem está há mais de uma década logado no Instituto Banana Preta™️ é capaz de entender.
Imaginem o drama quando cortaram o fio do Twitter no final de semana passado. Já passei por todas as etapas do luto: jurei que finalmente estaria livre e que poderia viver tranquilamente sem nenhuma rede social nova, mas o dedo não parava de ir direto para o espaço onde o aplicativo ficava no meu celular. Acabei me rendendo ao Threads e ao Bluesky, mas confesso que a energia cafona do app da Meta me fez revirar os olhos mais vezes do que eu gostaria. No Bluesky, por outro lado, encontrei meus mutuals e já vislumbrei um futuro de risadas com a minha ~turma. Para quem chegou por lá agora, vale seguir as listas da Manu Barem, onde ela indica perfis para seguir: só o crème de la crème do Twitter Br.
Para quem quiser saber o que os gringos estão pensando disso tudo, recomendo o podcast da Taylor Lorenz, onde o Ryan Broderick, do
, tenta explicar o que é “zueira” pra jornalista americana.📸Como as imagens e fotografias estão se tornando cada vez menos confiáveis devido à manipulação digital e à criação de imagens geradas por inteligência artificial. (The Verge)
🇦🇫 O incrível trabalho de Parwana Fayyaz, que traduziu as palavras de escritoras afegãs que arriscaram suas vidas. (BBC)
🗺️ O Mapa da Desigualdade levanta e compara dados e indicadores socioeconômicos de 26 capitais brasileiras, revelando as disparidades em áreas como saúde, educação, segurança pública, mobilidade e infraestrutura urbana. (Instituto de Cidades Sustentáveis)
📵 Avalanches de conteúdos pedem um respiro e por isso estamos vendo algumas tendências para produtos "retrô" que remetem a processos manuais. (300Noise)
Como as mulheres do Recôncavo Baiano tiraram o prato e faca da cozinha e fizeram dele um instrumento musical próprio que mudou a música brasileira 💛.
👖 Pesquisa aponta marcas que melhor trabalham os corpos brasileiros. (Meio e Mensagem)
👠 Como descartar roupas e sapatos corretamente. (Nexo)
🇰🇷 Saiu a segunda temporada de Pachinko! E para quem quiser entrar no clima, o Cru.do fez um especial sobre Kimchi, essa delícia coreana.
📚 As pessoas estão encontrando novas formas de fazer amizades através de clubes e grupos de interesse, como clubes de corrida e leitura. (RUSSH)
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🌳 One Minute Park permite que você visite parques de todo o mundo por um minuto. E você pode contribuir com seus próprios parques para o projeto!
💡 Quão criativamente nutritivo é o seu feed na internet? Fugindo das recomendações do algoritmo, o Tiny Awards celebra os criadores independentes da internet. (It's Nice That)
🍿 Motel Destino, novo filme do premiado cineasta Karim Aïnouz, fisga espectador com personagens que transbordam tensão e desejo. (Gama)
💅 Que lindeza esse ensaio do Ocean Vuong, que reflete sobre sua estreia na fotografia e a natureza do tempo. (Revista Zum)
Nightmares on Wax, nome artístico de George Evelyn, é um artista pioneiro da Warp Records. Seu álbum Carboot Soul completou 25 anos e é reconhecido pelo uso inovador de samples. Para comemorar, Evelyn apresentou o álbum ao vivo com uma banda e uma orquestra no Royal Festival Hall, em Londres, e lançou um mini-documentário sobre o processo.
🎙️ Os Caminhos de Niéde Guidon: podcast conta a trajetória da cientista que fez uma das maiores e mais debatidas descobertas arqueológicas brasileiras. (B9)
😩 Como lidar com emoções intensas? (Harvard Business Review)
🐶 Does the Dog Die? é um site com avisos de gatilhos para filmes, séries, livros e jogos, especialmente sobre temas de sofrimento ou morte de animais.
🌀 River é um mecanismo de conexão visual: clique em uma imagem e ele fornecerá conteúdo visualmente semelhante. Uma brisa!
Adorei esse site onde você pode escrever o que quiser usando fotos do Google Earth.
📩 Feliz que convenci o meu pai a mudar a newsletter dele pro Substack! Quem quiser assinar, ele manda
todo dia pela manhã com um apanhadão da imprensa brasileira e global.🎞️ Documentários e filmes sobre a Amazônia. (Gama)
✍️ Refletir sobre o passado, por meio da escrita ou da conversa, pode nos ajudar a valorizar mais onde estamos e para onde estamos indo. (NY Times)
🤖 A IA não vai criar arte porque, para criar um romance ou uma pintura, um artista toma decisões que são fundamentalmente diferentes das capacidades da inteligência artificial. (New Yorker)
Participei do último episódio do podcast Salvei, das queridas do
. Compartilhei algumas dicas de leitura, podcasts e séries em um papo delicioso! 🥹Por aqui:
→ Comecei a quarta temporada de Only Murders in the Building e já estou amando! A mesma fórmula de sempre, mas sempre com aquele humor esperto.
→ Assisti no IMAX o Stop Making Sense, show icônico do Talking Heads que foi restaurado. Vale DEMAIS, que experiência maravilhosa.
→ Acabei de ler Virginia mordida, de Jeovanna Vieira. Um soco no estômago, mas que vale a leitura.
→ Tá na lista a exposição do Leonilson no MASP. Sempre um prazer poder ver as obras desse artista tão maravilhoso, né?
Por hoje é só! Quem quiser me seguir no Instagram e no Bluesky, posto coisas por lá eventualmente. Até semana que vem 💛